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quarta-feira, 14 de março de 2018

Artista brasileiro transforma nosso Folclore em animações da Disney




O artista Anderson Willyan Vieira Azevedo de Souza, também conhecido como Awvas, criou o projeto "Folclore BR: Uma nova visão", onde apresenta uma ideia original que valoriza nossa cultura. São vários pôsteres com sinopses originais, e o resultado é incrível!


Conheçam alguns deles:



"Yawara é um menino que seria o próximo na linha de sucessão como líder da sua grande família. Eles descendem da tribo indígena Araúna e procuram manter suas tradições, mas também tentam se atualizar aos novos paradigmas sociais.
Em seus sonhos, Yawara consegue conversar com a entidade Naiá, também conhecida como a estrela das águas (Vitória-régia), e confessa a ela que se sente como uma menina presa em um corpo de menino e por isso não poderia liderar sua família tradicionalista. Naiá lhe diz que isso não deveria impedi-la de ser quem ela é e que o melhor seria assumir o seu grandioso destino.
Ao contar a sua mãe sobre suas vontades, seu pai ouve e surge dizendo: “Você é uma abominação! Saia daqui! Você não merece estar nesta família e muito menos me suceder! ” e ameaça ataca-la. A menina corre e no caminho se acidenta caindo no rio e é levada por uma forte correnteza.
Ela acorda no fundo do rio podendo respirar e se percebe diferente. Acolhida por seres místicos que vivem no fundo do rio, foi levada para um grande palácio que fica em um lençol freático no subterrâneo da cidade onde vive.
Neste lugar, Yara, como prefere ser chamada agora, foi recebida como uma princesa e permanece por lá por algum tempo. Ao saber que seu pai abriu uma empresa que está poluindo os rios, resolve retornar para sua cidade decidida a tomar o seu lugar, destruir a empresa e levar novos paradigmas para sua família.
Junto do emotivo Piraya, um peixe piranha vegetariano, Yara parte na mais importante jornada da sua vida em busca de reconhecimento, defesa da natureza e, paralelo a isso, tentará entender o mistério que envolve sua transformação neste ser místico cheio de habilidades."


"Desde bebê, o jovem Ubiratã sempre ouvia seu pai lhe contar histórias da época em que ele caçava sacis quando era criança. Ele contava que saía com seus amigos para caçar esses pequenos demônios arteiros que viviam pela floresta numa região próxima à casa de seu avô.
Munidos de potes de vidro, crucifixos e tochas, eles passavam horas buscando essas criaturas que dizia serem parecidos com negrinhos de uma perna só, usando gorros e que causavam várias confusões com redemoinhos de vento que podiam provocar magicamente. Seu pai disse que eles conseguiam aprisionar vários em suas armadilhas, mas que sempre fugiam.
Ao fazer 10 anos, Ubi ganhou um pote de vidro antigo que seu pai lhe deu dizendo que era um dos potes que teve um saci capturado. O menino impressionado guardou o pote com orgulho e foi mostrar ao avô no fim de semana seguinte em sua grande casa no interior.
Após contar várias histórias, Ubirajara, seu avô, disse: “Seu pai é um mentiroso! Não acredite em nada disso! Mas coloque uma coisa nessa cabeça, garoto: JAMAIS ENTRE NAQUELA FLORESTA SOZINHO!”.
Na madrugada do dia seguinte, ainda na casa do avô, Ubi ouviu a janela do seu quarto bater com o vento e junto da brisa que entrava ele ouviu um chamado: “Preciso de sua ajuda! ”, em forma de um sussurro. Ao chegar na janela viu dois pontos verdes brilhantes na mata que pareciam olhos, com medo, fechou a janela e voltou para a cama se cobrindo até onde pôde.
Na madrugada seguinte o mesmo evento aconteceu, mas desta vez quando ele foi fechar a janela percebeu que os pontos brilhantes estavam no canto do quarto em uma altura um pouco mais alta que ele. Ubi congelou ao ouvir: “Tudo bem, sei que isso parece assustador, mas não pretendo machucar ninguém. Estou pedindo ajuda há algum tempo e você foi o único que conseguiu ouvir e me ver”. A criatura com uma aparência de um menino-árvore, tinha uma perna só e possuía uma folha na cabeça que lembrava um gorro. “Você é um Saci?” – Perguntou Ubi. “É como vocês costumavam a nos chamar… desculpe decepcionar, sei que estou bem longe de ser um menino” – Disse o verdadeiro Sacy.
O Sacy teve toda sua família sequestrada Jurupari, o pesadelo vivo, e precisa da ajuda de Ubi para salvá-los entrando em sua caverna assustadora que está cheia de Tamokós (criaturas misteriosas) e armadilhas invisíveis para seres como ele.
O menino decide confrontar seus medos e embarcar em uma viagem arriscada onde ele irá se desarmar de todos os seus preconceitos para ajudar o Sacy a encontrar sua família e se livrar do temível Jurupari.
Amizade, respeito e empatia serão os combustíveis para essa aventura de arrepiar!"


"No meio de uma densa floresta um grupo de índios caçadores encontraram um bebê, um menino muito diferente de todos que tinham visto, perceberam que ele tinha suas feições, mas possuía pele e pelos extremamente brancos. Mesmo desconfiados de estarem carregando algum ser maligno, algo lhes dizia para o levarem até a aldeia.
Por conta de sua aparência albina, Iwa, como passou a ser chamado, foi desprezado pela maior parte dos índios por causar estranheza e medo. Ele foi adotado por Ceuci, uma mulher muito respeitada na tribo, que nunca conseguiu de gerar filhos e o criou com muito amor. – Não é por conta de sua aparência incomum que ele deixará de ser um de nós – Dizia Ceuci.
Iwa possui a habilidade de se comunicar com os animais de todas as espécies, mas, alertado por sua mãe, ele nunca contou sobre isso para mais ninguém.
Certa vez, o menino encontrou um cervo branco, franzino e com os olhos vermelhos cintilantes vagando solitário pela floresta. Ao se aproximar, se apresentou e perguntou seu nome – Me chamavam de “Anhangá” – disse o animal que era bem maior que o habitual. O menino sentiu uma enorme conexão com Anhangá, começaram a conversar e assim permaneceram o dia inteiro. Esse encontro secreto voltou a se repetir durante muitos dias até se tornarem grandes amigos.
Em uma noite muito fria, Iwa percebeu uma movimentação de caçadores correndo para a floresta – Hoje que vamos acabar com esse espírito que espanta as caças! – Diziam. O jovem correu por um atalho para chegar em um enorme tronco de árvore onde ele sabia que Anhangá descansava. Ele chegou antes dos caçadores para alertar o cervo, mas em meio a escuridão foi flechado impiedosamente por aqueles que acreditavam encontrar apenas o animal de espirito ruim dentro do velho tronco. Os caçadores perceberam o que fizeram e abandonaram os dois na escuridão da noite.
Eles sempre estiveram sendo observados furtivamente por Caipora, um ser mágico e habitante das matas densas que sempre apreciava a bela amizade do menino com o cervo, mas nesse dia chegou tarde demais ao local, encontrou-os muito fracos e os colocou do lado de fora do tronco.
Caipora usou sua magia para tentar traze-los de volta sãos e curados, mas foi em vão. Em uma nova tentativa ofereceu uma semente dourada para a floresta em prol de que seu desejo fosse atendido e imediatamente milhares de vagalumes surgiram da escuridão iluminando da floresta e iniciando uma dança de movimentos circulares e ritmados ao redor deles. O céu se fechou, os vagalumes se dispersaram, o clarão de um relâmpago fez da noite um dia iluminado e, logo após isso, começou a chover.
Quando recuperou a visão Caipora viu o menino de pé. Porém, o cervo havia desaparecido deixando apenas seus chifres para trás.
Após esse ritual, Iwa desenvolve outras habilidades e agora, além de falar com animais, ele também pode se transformar e ver com os olhos de em qualquer um deles. Ele se assume responsável por defender as matas, passa a usar uma máscara com os chifres brancos e adota o nome de Anhangá. Caipora se une a causa dele trazendo de volta a vida todos os animais mortos que eles encontram e juntos fazem disso quase uma brincadeira.
Em consequência de seus atos, as aldeias próximas passam a ter escassez de alimentos e os animais revividos começam a apresentar comportamentos estranhos.
Na última vez em que foram ressuscitar um animal, ele foi envolvido rapidamente por raízes, terra e folha até tomar a forma de um ovo gigante e de lá sair Gorjala, um espírito selvagem que tomou a forma de um macaco colossal e iniciou o caos por toda a floresta.
Anhangá e Caipora reúnem um exército de Chibambas (criaturas-plantas dançarinas enigmáticas) para tentar resolver e entender todo o distúrbio que causaram no ciclo da vida.”


"Após um dia agitado, Aiyra recebe a visita de Fogo Fátuo, um pássaro de fogo que diz ter a missão de leva-la ao encontro de sua mestra. Contra sua vontade, Aiyra é guiada ao encontro de Inara, sua Mãe que havia desaparecido quando era muito pequena.
Sua mãe revela sua forma e se torna uma entidade celestial conhecida entre os humanos como “Mãe d’Ouro”. Aparentemente enfraquecida, ela e lhe concede poderes para que a pequena moça de coração forte possa libertar o reino dourado existente no fundo de uma caverna. Reino este que foi dominado por um ser maligno lendário chamado Anhangá-pirau e somente Aiyra pode evitar uma catástrofe que está para eclodir.
Para cumprir esta missão ela terá a ajuda do fiel Fogo Fátuo para enfrentar vários desafios em um labirinto cheio de quebra-cabeças no interior desse reino fantástico.”


“Naiá é uma jovem do povo Iandé e, assim como todos na tribo, é fascinada por Jaci, deusa da Lua. Ela passa noites e mais noites admirando a lua e sonha um dia poder encontra-la pessoalmente e receber sua iluminação para um dia poder se tornar uma estrela.
Uma criatura mística desconhecida ofereceu a Naiá uma oportunidade de conseguir encontrar a divindade, mas ela deveria seguir junto dela para buscar a resposta no fundo do rio. Obstinada pelo seu desejo, Naiá seguiu os dizeres do ser misterioso e se afogou.
Observadora e compadecida sobre a situação da sua fiel seguidora, Jaci resolve intervir e devolve o sopro da vida a jovem e, usando seu poder transformador, lhe atribuiu o dom de ser numa estrela das águas, uma guerreira renomeada como Vitória-Régia. Como troca, a deusa lhe entregou a missão de descobrir quem é a furtiva criatura que lhe enfeitiçou o quais seriam seus planos.
Naiá, a Vitória-Régia, partirá numa grande aventura pela vasta floresta junto de sua parceira Jurubeba, uma femêa de Mico-Leão-Dourado.”

"A ideia principal do projeto “Folclore BR: Uma nova visão” é buscar novas maneiras de criar alguma obra inspirada na nossa cultura adaptando os contos e lendas para o nosso tempo, integrando-os com as questões e dilemas da sociedade que vivemos." - escreve o autor em seu site.


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